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Iniciar um negócio no Rio de Janeiro
Permanecer para fazer negócios no Rio de Janeiro é muito mais difícil devido à burocracia complicada, vistos e opções limitadas para os aspirantes a empreendedores.
Não é impossível, porém, porque alguns empresários tiveram sucesso no mundo dos novos negócios no Rio de Janeiro.
De fato, o Brasil foi nomeado a segunda jurisdição mais complexa em termos de contabilidade e tributação no Índice de Complexidade Financeira de 2017 do Grupo TMF.
Portanto, é muito importante levar em consideração os seguintes aspectos ao fazer negócios no Rio de Janeiro e no Brasil
Nação em desenvolvimento
O Brasil ainda é considerado uma nação em desenvolvimento, e embora isto seja freqüentemente interpretado como um precursor de altos níveis de crescimento, também significa que várias áreas da economia permanecem subdesenvolvidas.
A base de consumidores, o ambiente regulatório e a área de investimento não são tão avançados quanto os das nações desenvolvidas, e considerações devem ser feitas a esse respeito.
Burocracia
A reforma das leis e regulamentos para a abertura e operação de um negócio no Brasil não se adaptou ao ritmo de crescimento da economia, o que coloca muitos obstáculos às empresas estrangeiras.
O Brasil ficou em 125º lugar entre 190 países no último relatório anual global do Banco Mundial, avaliando a facilidade de iniciar um negócio, tratando de licenças de construção, registro de propriedade e pagamento de impostos.
Em média, são necessários 11 procedimentos e cerca de 90 dias úteis para iniciar um negócio no Brasil. Por exemplo, as licenças de construção exigem uma média de 20 procedimentos e 404 dias para serem finalmente autorizadas.
Corrupção
Enquanto o Brasil, e em particular o Rio de Janeiro, é um dos principais destinos de investimento do mundo e é formalmente um ambiente empresarial que funciona bem, a corrupção e o suborno continuam sendo sérios obstáculos.
A estrutura federal do sistema político significa que existe uma grande diversidade de órgãos reguladores, o que pode levar a demandas por subornos de funcionários públicos.
Em 2016, o Brasil ficou em 76o lugar no Índice de Percepção de Corrupção da Transparência Internacional, e o crime organizado é um grande problema em algumas partes do país. Entretanto, isto é algo que o governo está lutando através de um chamado programa de integridade.
Aspecto financeiro
Os riscos de crédito no Brasil estão aumentando, e espera-se que as insolvências aumentem novamente à medida que as condições financeiras no mercado se tornem mais restritivas.
Isto, por sua vez, tem um efeito de arrastamento nas tendências do comportamento de pagamento e na forma como as empresas se protegem contra riscos.
O risco global do Brasil foi considerado médio, embora se espere que a melhoria da situação política tenha um efeito positivo no crescimento econômico.
Entretanto, a desaceleração do crescimento pode oferecer oportunidades de investimento estrangeiro, o setor de fusões e aquisições cresceu 5%, com oportunidades de investimento variando de tecnologia da informação a produtos farmacêuticos, de seguros a mineração, e de energia, petróleo e gás.
O Rio de Janeiro é considerado viável para investimentos estrangeiros devido à retomada da indústria petrolífera, marcada pelos recentes leilões de áreas subterrâneas de propriedade do governo, conhecidas como blocos do pré-sal.
A privatização do setor foi uma das plataformas de campanha do novo governo brasileiro, que assumiu que assumiria em 2019 e incentivou os atores do setor a voltarem ao país.
A cidade está interessada em atrair mais investimentos estrangeiros diretos, já que a economia já está dando sinais de recuperação. O índice Ibovespa da Bolsa de Valores de São Paulo acumulou uma alta de 10,64% este ano.
Além disso, a venda de campos de petróleo do pré-sal teria um impacto direto na economia do Rio de Janeiro, já que a província petrolífera representa cerca de 50%, traduzido em milhões de barris produzidos por dia no país.
Com a nova construção de plataformas petrolíferas, navios e muitas outras exigências, a economia do Rio verá um impulso oportuno. Portanto, as 6 rodadas já realizadas atraíram os gigantes mundiais do setor como Exxon Mobil, Chevron, BP, CNOOC, entre outros, gerando previsões de investimento estrangeiro direto de um bilhão de dólares.